segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Comentáro à reportagem de Maitê Proença/CP1


A infeliz reportagem de Maitê Proença, onde fez questão de ridicularizar os portugueses, servindo-se de situações desprovidas de nexo, revela uma total infantilidade da parte desta "senhora". Talvez tenha tentado fazer algum tipo de humor, mas o que conseguiu foi tão somente um medíocre momento de televisão, sendo a "cereja no topo do bolo". Este Trecho registado em pleno Mosteiro dos Jerónimos, que dificilmente esqueceremos...
O mais importante é perceber-se que na base de qualquer preconceito contra uma cultura, um povo ou uma raça está sempre a ignorância, e a ignorância, tal como a sabedoria, não tem nacionalidade.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Reflexão sobre o poema/Lágrima de Preta/CP3

Este poema de lágrima preta ao lê-lo faz-me lembrar que todos os seres humanos são iguais: sejam brancos, pretos, vermelhos ou amarelos, somos todos iguais e isto significa que não deve haver distinção entre etnias, religiões, etc.
Deus quando nos criou foi com a intenção de sermos todos diferentes mas no fundo todos iguais.
Uma altura quando chegava a casa do trabalho, deparo-me com duas meninas de etnia cigana que argumentavam ter medo de ir para casa, porque tinham medo do pai.
A minha primeira reacção foi pensar em dar-lhes de comer e dormida em minha casa; ou seja protegê-las.
Mas, depois de lhes matar a fome e saciá-las, conversei com elas e fiz-lhes ver que a melhor maneira de se resolver a situação era levá-las a casa.
Mas elas com o receio do pai não queriam ir de maneira nenhuma para casa. Entretanto pensei melhor e disse-lhes.
Vou levar-vos à GNR e eles acompanham-vos aos vossos pais e tudo vai correr bem. Assim foi: meti as meninas no carro levei-as à GNR e quando lá chegámos, já o pai estava a dar parte que as filhas tinham fugido de casa e não apareciam.
Conversei com o pai e fiz com que ele compreendesse a situação e consegui que as meninas fossem para junto da sua família sem que lhes acontecesse alguma coisa.

Opinião de como a comunicação social influencia a opinião pública/CP3

Uma notícia, um programa televisivo, ou de rádio, pode não ter conteúdo de interesse, mas como é composta pelo senhor jornalista X, e apresentado por locutores simpáticos, bonitos e bem humorados, cativa o público a ler, ver e ouvir, influenciando-o na sua forma de pensar e agir.
Quando por algum motivo fico em casa, ligo a televisão e começo por correr os canais televisivos, noto que os canais generalistas portugueses praticamente têm o mesmo tipo de programas com conteúdos extremamente pobres. Curiosamente todos os canais generalistas apresentam à mesma hora programas que, depois de vistos e analisados, vão todos bater ao mesmo. Exploram de uma forma sensacionalista os problemas de pessoas (mais ou menos) desfavorecidas pelo destino. Ora são mulheres que são mal tratadas pelos maridos, ou vice-versa. Ora são casais de namorados felizes, e que ao lhes sair o euro milhões encontram motivos para se chatear, já para não falar da senhora apanhada um sem número de vezes a conduzir sem carta de condução. Tudo serve de mote para horas vazias de qualquer tipo de substância ou conteúdo, mas que captam as audiências sedentas da desgraça alheia.
Embora certos temas possam contribuir positivamente para influenciar algum tipo de público, alertando-o para corrigir certas atitudes, a maior parte destes programas explora estas temáticas na luta desenfreada pelas audiências de forma fácil e fortuita, remetendo o dever de formação e informação para planos inferiores.
Afinal, tudo isto funciona num ciclo vicioso onde as audiências e os lucros publicitários são inversamente proporcionais aos padrões de qualidade mínimos exigidos a quem tanta responsabilidade tem na construção da opinião pública.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Texto Publicitário/Vila Pouca/CLC1








Deixo aqui um convite a todos os leitores, para desfrutarem mais das paisagens bucólicas que nos oferecem os locais de interesse turístico, de Vila Pouca de Aguiar, destacando-se de entre muitas, o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, as galerias de Trêsminas que são antigas instalações da indústria mineira romana, a Barragem da Falperra, muito arborizada e sossegada, com espaços para merendas.
A nível patrimonial, destacam-se também em Vila Pouca de Aguiar, os Relógios de Sol, Moinhos, Castelo de origem romana, Antas, Espigueiros e vários monumentos religiosos. Tem as estâncias termais de Pedras Salgadas, inseridas num vasto parque, equipado com várias infra-estruturas de entretenimento. A vida associativa neste concelho é bastante activa, existindo múltiplas associações e colectividades, entre as quais as associações de caça e pesca.
Aproveitem para saborearem os produtos ecológicos cultivados na nossa região, sendo eles muito variados.

Vantagens de Viver no Campo VS Cidade/CLC1



Hoje em dia, as pessoas têm tendência a migrar do campo para a cidade. Todas vão à procura de uma vida mais estável, porque há mais indústrias que permitem uma vida económica mais fácil. Todavia esquecem-se que no campo os ares são mais puros permitindo uma vida mais saudável, sem poluição e stress. Devemos viver o presente sem nos preocuparmos com o futuro, como referia Ricardo Reis, um Heterónimo de Cesário Verde que preferia um ambiente bucólico, ambiente de serenidade.
A cidade para o poeta só lhe traz tristeza porque, como refere no poema Bairro Moderno, o modo como ele descreve a mulher é uma maneira de miséria e pinta a cidade de enclausuras. O campo para o escritor traz-lhe mais alegria, felicidade e saúde.
Cesário Verde, num poema até conta que as vendedoras do campo são espezinhadas pelos habitantes da cidade. Estes oferecem-lhe o que lhes apetece pelos produtos criados no campo com muito sacrifício, embora não seja demonstrado pelos camponeses que fazem tudo com o espírito de alegria: nunca demonstram tristeza e sacrifício.