
Numa época em que Portugal tanto discute e foi aprovado o casamento entre sexos iguais este filme relata a realidade.
No meu modo de ver cada um é livre de ser como é, e devemos ser tolerantes, sobre que estilo de vida deseja viver.
hrraki
O emprego tradicional, com carreiras que conduziam os trabalhadores da base ao topo das carreiras, deu lugar a trabalhos, alguns efectuados a partir de casa. Os trabalhadores por conta de outrem vivem dias difíceis. Com o aumento dramático da concorrência, em consequência da globalização e da liberalização dos mercados, todos os dias encerram empresas.
As firmas que sobrevivem são obrigadas a aderir aos novos conceitos de gestão. Pode consistir em reduzir os níveis hierárquicos das empresas com o objectivo de torná-las mais competitivas. Na prática, implica uma redução do número de trabalhadores como forma de reduzir os custos e aumentar a rentabilidade.
É recomendado que se contratem outras firmas para realizarem algumas tarefas feitas por departamentos internos da empresa. Entregar algumas actividades de suporte a quem saiba fazer melhor, é uma das ideias. As tarefas entregues a terceiros podem ir do simples processamento de salários até à gestão da frota de mercadorias. As pessoas que anteriormente desempenhavam essas tarefas ficam sem trabalho para fazer e mais tarde ou mais cedo acabam no desemprego.
É talvez o mais revolucionário e radical dos conceitos de gestão entre os administradores das empresas. A receita consiste em repensar a empresa com o objectivo de reduzir custos. O resultado final acaba por ser o mesmo das terapias anteriores: mais despedimentos. Em muitos casos a idade avançada e a falta de qualificações profissionais impede-os de arranjar um novo emprego.
Mesmo para os que ficam nada é igual. A situação que se vive no mercado de trabalho é estrutural. A evolução dos mercados e da tecnologia obriga as empresas a mudanças constantes, pelo que já não faz muito sentido estruturar uma vida em torno de uma organização temporária.
A maior parte dos jovens portugueses vêem um futuro muito difícil não conseguem regularizarem a sua vida e cada vez mais saem da casa de seus pais e mais tarde constituem família.
Os jovens que agora entram no mercado de trabalho verificam que tudo mudou. Nem as empresas sólidas garantem um emprego para a toda a vida. Os planos de carreira com promoções por antiguidade, que conduziam os indivíduos da base ao topo das hierarquias das empresas, tendem a acabar.
Na nova economia, em vez de empregos temos trabalhos: os contratos por tempo indeterminado e os recibos verdes, estão agora a ser a actualidade. As ocupações temporárias, são cada vez mais uma percentagem elevada. Já há empresas que entregam o trabalho para ser feito em casa através da internet.
Em relação aos salários, os trabalhadores por conta de outrem podem contar mais ou menos, no final do mês com uma remuneração certa (isto se a empresa de um momento para o outro não for à falência) e pode fazer os seus projectos (não por grandes períodos porque hoje em dia nada é certo).
Os trabalhadores independentes podem obter os seus rendimentos junto de várias entidades e ter maior rendimento mensal, assim como podem ter meses que não tem rendimentos. Não pode fazer projectos.
A nível de descontos obrigatórios para a segurança social e IRS ambos têm os mesmos deveres mas com diferentes direitos; se o trabalhador por conta de outrem ficar doente, tem direito a Baixa Médica: os de recibos verdes não têm direito a Baixa Médica só lhes conta para efeitos de reforma. Em relação aos impostos. Nos trabalhadores por conta de outrem a própria entidade patronal encarrega-se de fazer os descontos sendo pagos uma percentagem paga pelo patrão e a outra pelos trabalhadores: Os trabalhadores a recibo verde descontam na totalidade. Também existe outra diferença, é que os trabalhadores dependentes que auferirem um vencimento superior a seiscentos euros desconta IRS e para efeitos de dedução fiscais, tem que apresentar despesas com educação, saúde, seguros de vida, poupanças planos reformas, Habitação…
Os trabalhadores independentes para efeitos de IRS podem apresentar as mesmas despesas que os trabalhadores independentes: referente ao IVA tem de gerar despesas para poder ter lugar ao seu reembolso. Os trabalhadores independentes para poderem trabalhar e passar recibos, têm que ir às Finanças dar inicio à actividade, compra um livro de recibos e fica inscrito no regime de isenção de IVA: logo que os rendimentos anuais ultrapasse uma estimativa de dez mil euros passa automaticamente no regime de IVA, e passa a ter escrita organizada ou contabilidade, dependendo também do seu volume de negócios. Tem também de se inscrever obrigatoriamente na Segurança Social.